14.1. Proclise (antes do
verbo)
a) Quando houver, antes do verbo, palavras
de sentido negativo.
Nunca ti vi mais gordo.
Quem me viu chegar?
Ele sempre nos repete os mesmos
conselhos.
c) Em frase exclamativas ou que
expressam desejos.
Que Deus o guarde, meu filho!
d) Quando, antes do verbo, houver conjunções
subordinativas.
Espero que nos vejamos
brevemente.
e) Com o verbo no gerúndio
(terminado em ndo) precedido da preposição em.
Em se falando de bebida, não pode faltar sua opinião.
f) Quando, antes do verbo, houver pronomes
relativos (que, quem onde, a qual, o qual, os quais, as quais, cujo(a),
quanto(a), quantos(as)).
Este é o amigo do qual lhe
falei.
14.2. Ênclese (depois do
verbo)
a) Quando houver um infinitivo
(terminado em -ar) ou gerúndio (terminado em -ndo).
Vou encontrá-lo amanhã cedo.
Levantando-se da mesa, pôs- se a a discursar.
b) Quando houver imperativo afirmativo.
Levante-se daí!
Atenção
Usa-se o pronome átono antes
ou depois dos verbos ter e haver, quando estiverem formando um tempo
composto, mas nunca depois do particípio (-do).
Ele já nos tinha avisado do
acidente.
Ele havia nos informado sobre a
data dos exames.
14.3. Mesóclise (no meio do
verbo).
a) Com o verbo no futuro do presente (contarei, contarás, contará, contaremos,
contareis, contarão).
Mais tarde, contar-lhe-ei a
verdade.
Contar-me-ás a verdade?
b) Com o verbo no futuro do pretérito (condicional).
Se fosse necessário, calar-me-ia.
Se soubesse de algo, contar-lhe-ia.
Atenção
Se antes do verbo houver palavras
negativas, pronomes e advérbios interrogativos,
a mesóclise não será empregada.
Nunca lhe contarei a verdade.
Não me calaria diante de nada.
Quem lhe dirá a resposta?
Nenhum comentário:
Postar um comentário