A importância da pontuação

Para ilustrar a importância da pontuação, seguem quatro brincadeiras.

Caso 1:

Um homem rico estava muito mal.

Pediu papel e caneta para escrever uma carta testamento e escreveu assim:

Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta
do alfaiate nada aos pobres.
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem ele deixava sua fortuna?
Você já pontuou o texto?
Gostou da pontuação que fez?

Então vejamos como cada um dos citados no texto fez sua pontuação.
Eram quatro os herdeiros e cada um destes fez a pontuação como se segue:

1. Sobrinho:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a
conta do alfaiate. Nada aos pobres.

2. Irmã:

Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a
conta do alfaiate. Nada aos pobres.

3. Alfaiate:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a
conta do alfaiate. Nada aos pobres.

4. Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta
pontuação:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a
conta do alfaiate? Nada! Aos pobres.

Assim é a vida. Nós a pontuamos como nos interessa!

Caso 2:

Pontue esta frase para que faça sentido:

Maria toma banho porque sua mãe disse traz a toalha.

Agora pontuada, corretamente:

Maria toma banho porque sua.
- Mãe, disse ela, traz a toalha!

(Ela sua do verbo suar).

Caso 3:

Pontue a frase abaixo de forma a que faça algum sentido:

Irás voltarás não morrerás.

Agora veja como a pontuamos, dependendo do sentido que queremos dar:

a) Irás. Voltarás. Não morrerás.

b) Irás. Voltarás? Não. Morrerás.

c) Irás? Voltarás? Não. Morrerás!
d) Irás. Voltarás? Não morrerás?

Caso 4:

Pontue a frase abaixo de forma a que faça algum sentido:

Uma viagem da Inglaterra à França uma andurinha só não faz verão.

Resposta:

Uma viagem da Inglaterra à França, uma andurinha só, não faz. Verão.